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Onde coloco aquela embalagem suja de alimentos? Ou mesmo se esponjas vão para o lixo reciclável ou não?
Siga na leitura para saber mais sobre o que é, quais os impactos da falta de gestão desses materiais e, ainda, qual é a destinação correta de resíduos orgânicos.
O que é resíduo orgânico?
Resíduo orgânico é todo conjunto de materiais de origem biológica (vegetal ou animal) consumidos por humanos, vindo tanto do ambiente doméstico quanto do organizacional.
Então, o resíduo orgânico é formado por alimentos, como sobras de comida, borra de café, além de cascas de frutas e legumes. Outros itens compostáveis também entram nessa lista, como as folhas secas, gramas cortadas e serragem, por exemplo.
Há, ainda, materiais que não podem ser reciclados que seguem para o lixo comum, como tecidos e bitucas de cigarros. Por isso, a importância da separação adequada dos resíduos orgânicos.
Vamos falar sobre isso adiante.
Tipos de resíduos orgânicos
De modo geral, o resíduo orgânico também é conhecido como lixo não reciclável, mas parte dele pode seguir para a compostagem. Ou seja, pode ser reciclado por meio de processos naturais.
Esses materiais são divididos em três categorias:
1. Rejeito
Todo resíduo que não pode ser reaproveitado ou reciclado é considerado um rejeito. Este tipo de resíduo não pode ser utilizado em compostagem, biodigestão ou outro tipo de tecnologia o que transforme em algo útil.
Alguns exemplos são: lixo de banheiro, fraldas e bitucas de cigarro. Normalmente, esses materiais são destinados aos aterros sanitários.
2. Resíduos orgânicos
Os resíduos orgânicos não podem ser reciclados e seguem para o aterro sanitário.
Alguns exemplos são: papel engordurado, guardanapos usados, embalagem suja com restos de alimentos e resíduos orgânicos em embalagens vencidas.
3. Resíduos compostáveis
Materiais compostáveis são resíduos orgânicos que podem ser transformados em adubo por meio de composteiras, visando à sua reutilização futura.
Alguns exemplos são: restos de alimentos, cascas de frutas, borra de café, saquinhos de chá, plantas, madeira e serragem, cinzas, carnes, leites e iogurte.
Enquanto a compostagem pode ser um processo demorado e exigir condições específicas para decompor todos os materiais, os aterros sanitários são fontes de metano, um potente gás de efeito estufa que pode causar contaminação do solo e da água.
Nesse contexto, a biodigestão anaeróbia é uma alternativa sustentável para tratar resíduos orgânicos, processando materiais que seriam destinados à compostagem ou aterros sanitários de forma verde e eficaz.
É importante salientar que a gestão adequada desses resíduos é vital para a saúde humana e o meio ambiente, como destacaremos a seguir.
A importância da gestão de resíduo orgânico para o meio ambiente
Sem dúvida a gestão de resíduos orgânicos é crucial para mitigar impactos ambientais. Sim, esses impactos podem ser negativos quando o descarte é inadequado, podendo afetar tanto os ecossistemas locais e até os mais amplos.
A exemplo da contaminação do solo e dos lençóis freáticos, instância onde se formam aquíferos e rios subterrâneos.
Outra consequência do descarte inadequado é a produção de gases de efeito estufa, impactando negativamente para o aumento da temperatura no planeta.
Em resumo, com a gestão adequada desses resíduos:
- redução da emissão de gases de efeito estufa.
- Conservação de recursos naturais ao evitar a sobrecarga de aterros sanitários.
- Prevenção da contaminação do lençol freático e corpos d’água.
- Promoção da fertilidade do solo com finalidade agrícola.
- Contribuição para a preservação da biodiversidade, pois evita degradação de habitats naturais.
- Além do estímulo à economia circular, convertendo recursos possíveis em ações de valor e impacto social positivo.
Com esse panorama já é possível perceber a importância da gestão de resíduos orgânicos, tanto a partir do ambiente doméstico quanto a partir das organizações com consciência sustentável.
Inclusive, já falamos sobre gerenciamento de resíduos para empresas aqui no blog.
Vale conferir!
5 práticas sustentáveis para começar agora
Bem, não poderíamos deixar de falar sobre práticas sustentáveis que podem ser incorporadas ao seu dia a dia, em casa ou na sua organização.
Seguem 5 dicas fundamentais:
- Separação de resíduos ao destacar uma lixeira específica para o descarte orgânico, o que pode ser encaminhado diretamente para a compostagem.
- Reutilização de resíduos como cascas de frutas e legumes, destinados à preparação de caldos e chás aromáticos, por exemplo.
- Redução do desperdício ao planejar as refeições da semana, verificando a quantidade necessária de alimentos, minimizando o descarte de sobras.
- Compostagem caseira ou comunitária, dentro da organização, para transformação de restos de alimentos em adubo orgânico para fertilizar plantas.
- Participação em programas de coleta seletiva por meio de iniciativas municipais ou comunitárias, basta procurar a mais próxima a você e começar a contribuir.
Para ir além: classificação de resíduos e a destinação correta
Para se aprofundar, retomamos brevemente como fazer a classificação de resíduos para gestão adequada de cada tipo. Esse processo é fundamental para a saúde humana e para a saúde do meio ambiente.
De acordo com a legislação brasileira nesse âmbito, os resíduos são classificados com base na origem e na periculosidade.
Em se falando de origem, podem ser domiciliares, de limpeza urbana, sólidos urbanos, industriais, de serviços (de saúde, da construção civil, agroindustrial), entre outros. Quanto ao risco, podem ser classificados como perigosos ou não perigosos.
A destinação de cada um deles difere, de acordo com essa classificação. Como pontuado a seguir:
- Resíduos perigosos seguem para aterros licenciados em instalações de tratamento, também podem ser enviado para coprocessamento e, muitas vezes, para disposição final.
- Resíduos não perigosos não inertes podem passar por biodigestão, reciclagem, compostagem, entre outros processos, até mesmo a disposição em aterros sanitários.
- Já os resíduos não perigosos inertes passam por reciclagem direta manual ou seguem para instalações para disposição final.
E como a Bioo atua com os resíduos orgânicos?
A Bioo é uma plataforma de tratamento de resíduos orgânicos, que trata mais de 40 tipos de resíduos por meio de uma tecnologia inovadora de biodigestão anaeróbia, gerando bioprodutos pautados na economia circular. Com isso, reduzimos o volume de passivos ambientais nas agroindustriais.
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